Entenda porque o pai da Psicologia Analítica Carl Gustav Jung se arrependeu depois de afirmar a existência de Deus no programa Face to Face da BBC.

Ao ser perguntado se acreditava em Deus, Jung disse:
“Eu não preciso acreditar, eu sei”

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FONTE DA PESQUISA

Respostas de 38

  1. Esses entrevistadores seguem até hoje o mesmo método. Querem de toda forma colocar o entrevistado em situações difíceis e vexatória.
    Ora bolas! O velho Jung, estava na época desta entrevista com mais de 80 anos….vai querer " lucidez" nestes termos?
    Eu achei a resposta de Jung , sábia demais para os padrões da época e até mesmo de hoje.

  2. Qdo vc acredita em algo não presisa externar. É o q o Jung entendi e passa. Não devemos exaurir o self. Ou seja coloca o sagrado de dentro para fora

  3. Só em 1912, aos 37 anos, Jung iria repudiar o Cristianismo tão definitivamente quanto Nietzsche, seu mentor imaginal. (Noll, 1996, p. 40)

    “Já faz dois anos que escuto com atenção os teólogos e tento inutilmente encontrar uma pista para a misteriosa concepção que eles fazem da personalidade humana. Inutilmente, procurei descobrir de onde a personalidade humana extrai sua força motivadora. Ao que parece, a descrição da personalidade humana de Jesus tem o objetivo de apresentar-nos uma imagem claramente definida. A formação de um caráter ético deveria resultar da manutenção de tal imagem, ou porque exista alguma correspondência secreta inacessível à percepção, ou, de maneira mais natural, porque essa imagem deva servir como modelo para levar-nos a imitar Cristo. […] Encontramos tanta motivação em qualquer outra personalidade (e até mais naquelas personalidades modernas que nos são mais familiares) quanto na de Cristo, que está tão distante de nós, quer no tempo, quer nas interpretações. Por isso, o que pode haver de tão especial em Cristo para que ele seja nossa força motivadora? Por que não outro modelo, como Paulo, o Buda, Confúcio ou Zoroastro? […] Se virmos Cristo como ser humano, então não terá absolutamente nenhum sentido considera-lo modelo obrigatório para nossas acoes.” – C. G. Jung, “Thoughts on the interpretation of Christianity, with reference to the theory of Albrecht Ritschl” (1899), em CW A, § 251. O “já faz dois anos que escuto com atenção os teólogos” é provavelmente uma referência à liberdade que sentia para fazer tal coisa desde a morte do pai, com quem tinha muitas discordâncias teológicas (Paul Jung morrera em 1896). (Noll, 1996, p. 41 e p.342)

    [Jung] ridicularizava aqueles que diziam “jogar fora tudo que por dezoito séculos se construiu em torno da figura de Cristo, todos os ensinamentos, todas as tradições, e aceitar apenas o Jesus histórico”. Para ele [Jung], “isso não era grande coisa, pois quem fala assim não costuma ter nem o que jogar fora”. (Ibidem p. 107). Mas o posterior repúdio de Jung à ortodoxia cristã tinha origem na mesma teologia crítica protestante que levara Nietzsche a explorar vias pagãs de regeneração. (Noll, 1996, p. 42)

  4. povo acha que jung afirma existencia de jesus, os indianos acham que ele afirma a existencia de krishna, etc etc.
    nao entendem oque é deus, e oque jung mencionou!
    grof sabe tbm, e nao acredita!

  5. Respeitosamente, acho que seria interessante analisar a "verdade" ou o conceito dela, na perspectiva ocidental e oriental.

    Ocidental: alethéia. Oriental: èmet.
    Essa eu a possuo. Aquela me possui.

    Neste sentido, mais do possuir Deus é Ele quem me possui.

    Caso contrário, se Deus coubesse em nossos esquemas mentais no fundo não seria Deus mas mais um objeto.

    Neste sentido quanto mais Deus nos escapa à apropriação do nosso intelecto mas Ele nos revela a Sua superioridade.

    Pretensão nossa querer submetê-lO aos nossos esquemas mentais.

    Humildemente ouso dizer que não se trata de o relativo abarcar o absoluto e sim o contrário.

    Em outras palavras, a mesma razão que não consegue provar com absoluticidade a existência, igualmente não consegue comprovar com a mesma absoluticidade, a inexistência.

    Dito isto parece-me que crer é fruto de um duplo movimento: humildade e coragem.

    Humildade e coragem de nos reconhecer pequenos.

    Penso que entre nós e Deus, em resposta a Sua precedência, a última palavra sempre será o silêncio…

  6. Mas tá certo. Deus não existe. Deus é.
    Deus é o logos…
    Deus não é um ser uma imagem. Deus simplesmente é.
    As células a transcrição das proteínas , as leis de Fibonaci dentre outras coisas. Talvez nem mesmo os crentes sabem quem seja Deus…
    As vezes tá bem na nossa frente.
    O universo por si só.
    Mas blz…
    Seja a teoria o que for. Cada qual com sua cruz pra carregar e angústia….

  7. Jung não fala de Deus no sentido metafísico nem se que era de interesse dele no sentido de pesquisa ele fala da função psicológica de Deus a muita má compreensão por parte das pessoas dos conceitos de Jung.

  8. Repórteres e entrevistadores criando tempestade em copo d'água desde sempre… se ele acredita e daí?? Se um físico atômico acredita, e daí? Se um biólogo molecular acredita, e daí? Isso o faz menor ou menos inteligente que um ateu????? A faça-me o favor neh. O racionalismo humano materialista se tornou mais ferrenho e perseguidor do que muitas religiões por aí…

  9. Qualquer coisa do jung NAO pode ser entendido se não souber a base dele sobre a trindade ser um quaternario. Se querer tirar isso da obra dele, nunca o entenderão.

    Boa tarde

  10. Por que ele não poderia "saber" que Deus existe??? Qual o problema??? O problema é que o ser humano é muito limitado e só entende o que se encaixa em seu "quadrado"!
    Aff…

  11. As leis naturais que regulam a matéria e que existem por si mesmas em decorrência da própria constituição básica da matéria cujo modo de funcionar é inerente a si mesma dispensam a noção de deus para se explicar o funcionamento do universo assim bem como o seu surgimento!

  12. Ele mesmo disse que USOU a "psicologia" como um todo para poder falar de DEUS (Arquétipos etc). Pois ele não podia falar de Deus mas podia mudar os nomes para os acadêmicos materialistas acéfalos (TALVEZZZZ) conseguir entender uns 200 anos depois rsrsrsrs

  13. Coitado do velho. O vagabundo do repórter fez uma pergunta tão brusca que faz o velho se perder no raciocínio kkkkk.

    Eu já tinha visto essa entrevista e pensei que ele quis dizer algo como; quem acredita, acredita, não precisa saber ou provar.

    E não necessariamente, sobre ele acreditar em Deus, já que deu pra perceber que ele ficou confuso ali quando tava lembrando e falando algo e o o repórter interrompeu do nada.

    Não sabia que ele tinha se retardado depois. Conhecimento de fato importante.

  14. Jung deve ter percebido a Criação perfeita, o Reino divino interno.Teve a experiência viva da consciência divina para falar o que falou.Espiritualista,inteligente,só podia ter falado a Verdade.Não se encontra Deus com a mente,conhecimentos,e sim,com a sensibilidade da alma.

  15. Jung se confundiu, como cientísta não se pode provar a existência de Deus. Ele misturou as coisas de sua infância religiosa com a necessária prova. Fatos desconhecidos não implica de antemão na existência de Deus, mas algo ainda cuja luz da ciência não nos revelou, mas com tempo, assim como na psiquê, o conhecimento vai atropelando o misticismo medieval e cada caso aparentemente inexplicável será esclarecido. Assim como foi com a esquizofrenia que antes era possessão demoníaca.

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